Sunday, December 16, 2007
Tuesday, December 11, 2007
Será?
“ … Amar é como uma droga. No princípio vem a sensação de euforia, de total entrega. Depois, no dia seguinte, tu queres mais. Ainda não te viciaste, mas gostaste da sensação e achas que podes mantê-la sob controlo. Pensas durante dois minutos nela e esqueces por três horas. Mas aos poucos, acostumas-te com aquela pessoa, e passas a depender completamente dela. Então, pensas por três horas e esqueces por dois minutos. Se ela não está perto, experimentas as mesmas sensações que os viciados têm quando não conseguem arranjar a droga. Nesse momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam, tu estás disposto a fazer qualquer coisa pelo amor.”
Paulo Coelho
Monday, December 10, 2007
Thursday, December 6, 2007
Wednesday, December 5, 2007
Mas se o soluço te abafar a garganta,
Endireita as costas, levanta o queixo e sorri.
Ri mesmo, abertamente.
Frente ao que te considera humilhado
Pois o humilhante é humilhar-se os humildes.
É natural que te sintas só
E te percas na imensidão da tua própria solidão.
Mas quando a solidão fizer eco na tua vidaE te sentires desesperadamente só
Abraça o ar que te rodeia,
Respira profundamente e lembra-te,
Que a vida é um desafio a longo prazo,
É um poema de heróis.
Não de vencidos.
Tu homem, tu mulher
Nasceram para vencer.
É natural que morras lentamente
Quando te afogas na saudade.
É natural que morras
Quando sentes o passado passar-te pelos dedos
Como nuvens sopradas pelos ventos.
É natural que te vires para trás
Na ânsia de caminhar para o aquém do tempo.
É natural que as lágrimas
Queiram rebentar dos teus olhos,
E os joelhos se queiram dobrar
Ao peso dos passos parados
De quem não sabe por onde andar.
É natural que a indecisão te desespere.
É natural que te sintas confundido nos dias.
É natural que odeies o mundo que te rodeia.
É natural que as pessoas para ti
Tenham o aspecto de estátuas,
Drogados, autómatos, assassinos, ninguéns.
Nenhuma pessoa é ninguém!
Nem tu és o mundo!
O que é o mundo?
Além de tudo, é a força dos gigantes
A espezinhar os fracos.
Fracos amordaçados com a Verdade a espirrar pelos poros
Porque a boca fica muda.
Falta a força, não da Verdade
Mas a força que torna fortes os fracos.
Assim começa esta luta desigual nesta selva da vida.
Na selva só sobrevivem os fortes!
Se te apetece chorar, ri.
Ri, não convulsivamente, mas com serenidade.
Se te apetecer quedar-te estástico a um canto
Sem forças para reagir, levanta-te e prepara-te para agires
Mesmo que não saibas como.
Estático é que não!
Os cemitérios é que estão povoados
De estátuas adormecidas
Nos luares das noites frias.
Não deixes os outros sentir
A extensão da tua pobreza.
Não lhes mostres a simplicidade dos teus trajes,
Nem sequer as tuas ânsias secretas.
Não lhes mostres a tua sede
Nem a tua fome, nem o teu abandono.
Tu, na selva, para sobreviveres
Só tens de lhes mostrar força.
Não de armas.
Força dos fortes.
Dignidade com brilho no olhar.
Se te apetecer chorar, ri!
Se te apetecer fugir, fica!
Se te apetecer acabar, vive!
Se te apetecer comer, espalha as únicas migalhas
Do teu pão pelos pássaros!
Se os teus pés estiverem feridos
Das pedras dos caminhos, dança!
Se estiveres desesperadamente só, olha ao teu lado.
Há algo vivo à tua espera!
Nunca espalhes o teu sangue,
A tua dor, o teu suor, a tua vida, sem luta.
Na vida só sobrevivem os fortes.
Se és fraco terás de deixar de O ser!
Maria Elvira Bento
Saturday, November 24, 2007
Thursday, November 22, 2007
De repente descobri
A cidade cheia de vida
Os carros, as pessoas, as máquinas…
Descobri o que as faz andar, descobri como funcionam,
Sentei-me no carro parado a olhar o mundo
O rapaz feio de mão dada com a menina bonita
As amigas velhinhas a descerem a rua da conversa em dia
O puto rufia com a bola debaixo do braço a correr para os amigos
A dona de casa atrasada com o saco das compras
O executivo apressado olhando o relógio para não chegar tarde à namorada
O mundo todo funciona a amor
Não é o dinheiro, não é a fama, não é nada que brilhe nos bolsos de um homem
Não é ódio, nem a avareza humana, nem os troféus na sala de caça.
É o amor… ele faz tudo funcionar
Ele faz o mundo andar à roda
E as pessoas andarem à roda do mundo.
Ele faz um olhar acender como uma árvore de Natal em Dezembro.
Faz a distância parecer pouca e o sofrimento valer a pena.
É o amor…
A moeda nas mãos da criança em pleno shopping
Que o faz voar nas costas da abelha Maia…
E o sonho de que um dia, não tenhamos que crescer
Agarrados com a mão cheia ao dedo indicador do nosso pai
É o amor…
Sabias?...
E foi assim que reparei o quanto te amava…
de João Natal
Sunday, November 11, 2007
Wednesday, November 7, 2007
Lendo alguns dos comentários aqui deixados pelos colegas, achei que seria importante partilhar uma questão que me parece pertinente, para não lhe chamar grotesca ou absurda.
Certamente muitos de vós receberam já, na caixa do correio, os panfletos de uma "escola de ensino à distância", de nome CEAC. Eu recebi e fique perplexa quando vi o "Curso de Psicologia". Supostamente, com um curso desta natureza, que cada indivíduo faz com a rapidez que bem entender (sugerem cerca de 4 meses) e sem o devido apoio, fica com uma formação em Psicologia, permitindo-lhe exercer funções na área.
Eu pergunto, não há nada que possamos fazer? Sendo a Psicologia, ainda hoje vista por muitos, embora erradamente como sabemos, como algo de pouco fiável e pouco científico, situações destas não ajudam a promover a nossa imagem.
Patrícia Oliveira
Tuesday, November 6, 2007
Vejam!!!
Friday, October 12, 2007
3 Doors Down - Away From The Sun
Arnold, Roberts & Harrell
It's down to this
I've got to make this life make sense
Can anyone tell what I've done
I miss the life
I miss the colours of the world
Can anyone tell where I am
Cause now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines into the darkest place
I'm so far down away from the sun again
Away from the sun again
I'm over this
I'm tired of livin' in the dark
Can anyone see me down here
The feeling's gone
There's nothing left to lift me up
Back into the world I know
And now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines into the darkest place
I'm so far down away from the sun
That shines to light the way for me to find my way
back into the arms
That care about the ones like me
I'm so far down away from the sun again
It's down to this
I've got to make this life make sense
And now I can't tell what I've done
And now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines to light the way for me
And now again I've found myself so far down
Away from the sun that shines into the darkest place
I'm so far down away from the sun
That shines to light the way for me to find my way
back into the arms
That care about the ones like me
I'm so far down away from the sun again
Sunday, October 7, 2007
É natural que às vezes te apeteça chorar...
Autor desconhecido
Saturday, October 6, 2007
Alma Flutuante...
Teremos tido alguma vez o que julgamos ter perdido?
António Ramos Rosa
Uma ilha é um barco
Ancorado
Que estremece ardentemente
Nas tempestades da vida.
Uma ilha é um barco
Ancorado
Na espera desesperante
De um destino esquecido.
Uma ilha é um barco
Ancorado
Onde o Mundo Moderno
Descansa, fatigado.
Uma ilha é um barco
Somente
Mas um barco celeste
Que com o mundo equilibra
O sentido da vida
E a vida sentida.
Uma ilha é um barco
Uma ilha é um mundo.
José Andrade in " Semente "
Tuesday, October 2, 2007
Brandi Carlile - The Story
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
Yeah you do and I was made for you
You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through but you do
And I was made for you...
Sunday, September 16, 2007
Pequenos Desafios II
1 - Gosto de ler.
2 - Detesto quando as pessoas vão na rua a falar como se o receptor estivesse a dois km. Desnecessário, no mínimo.
3 - Gosto de caminhadas, quanto mais verdes melhor. Fazem-me feliz :)
4 - Normalmente, tomo banho de manhã só para me pentear facilmente.
5 - Tenho o cabelo encaracolado, cheio de geitinhos. Que bom...
5 - Gosto de ir ao cinema.
6 - Estou a tirar a carta de condução.
7 - Detesto quando as cabeleireiras me cortam metade do cabelo, após confirmarem que só é necessário cortar as pontas.
Está na hora de saber sete factos sobre as vidas de:
Pequenos Desafios I
Como na pág. 161 são há quatro frases, vou transcrever a primeira da frase seguinte...
Wednesday, August 29, 2007
SOS AMAZÓNIA
Por cada visita, aparecerá uma nova folha nesta floresta. Cada pessoa pode fazer uma visita por dia.
Ao fim de 100 milhões de visitas (o site neste momento conta com cerca de 9 milhões de visitas, na totalidade das cerca de já 540 mil florestas existentes), a Prize.com contribuirá com 10 000 euros à associação Aqua Verde, para a reflorestação da Amazónia
Tuesday, August 28, 2007
Fica comigo esta noite...
Sunday, August 26, 2007
David Fonseca - Hold Still (feat. Rita)
Little David Boy
In this little town
cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts
I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away
Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still
I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
Thursday, August 23, 2007
Carlos Drummond de Andrade
Saturday, August 18, 2007
Blogs 5 Estrelas
Fui nomeada para esta espécie de 'concurso', a decorrer até ao final de Agosto, com vista a eleger cinco blogs, que serão aqueles que obtiverem mais nomeações. O regulamento pode ser consultado aqui.
Antes das minhas cinco nomeações, agradecer os votos e a atenção. :)
http://entremaos.blogspot.com
Porque não sei onde é que esta menina se inspira- quer dizer, até desconfio - mas o resultado é bom demais...
http://papel-de-seda.blogspot.com
Porque a Ana é quase uma segunda Mónica (só que é mais alta xD)ou será a Mónica uma segunda Ana? Pronto, para os interessados, excertos de vidas imaginadas ou da vida delas. Se continuassem estes textos, davam grandes romances!
http://sequestroemocional.blogspot.com
O Nuno escreve com o coração. E é um coração muito bonito, tal como o de todos os meninos responsáveis por estes blogs.
http://paginasoavento.blogspot.com
A Sílvia escreve também bastante bem, embora nem sempre se aperceba do talento que tem.
http://oscorvospretos.blogspot.com
Entre transcrições de textos, de vários autores, e textos próprios é um blog bastante variado.
Boas nomeações ;)
Tuesday, August 14, 2007
Friday, August 10, 2007
When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse
And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
could it be worse?
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you're worth
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
Tears stream down on your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down on your face
And I
Tears stream down on your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down on your face
And I
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
Fix You, from Coldplay
Wednesday, August 1, 2007
Um livro que hoje resolvi relembrar...
Tuesday, July 31, 2007
Fazes-me Falta
Bernardo Soares, in Livro do Desassossego
Sunday, July 29, 2007
Friday, July 27, 2007
Wednesday, July 11, 2007
Saturday, July 7, 2007
Upside Down
Jack Johnson
Who's to say
What's impossible
Well they forgot
This world keeps spinning
And with each new day
I can feel the change in everything
And as the surface breaks reflections fade
But in some ways they remain the same
And as my mind begins to spread its wings
There's no stopping curiosity
I wanna turn the whole thing upside down
I'll find the things they say just can't be found
I'll share this love I find with everyone
We'll sing and dance to Mother Nature's songs
I don't want this feeling to go away
Who's to say
I can't do everything
Well I can try
And as I roll along I begin to find
Things aren't always just what they seem
I want to turn the whole thing upside down
I'll find the things they say just can't be found
I'll share this love I find with everyone
We'll sing and dance to Mother Nature's songs
This world keeps spinning and there's no time to
waste
Well it all keeps spinning spinning round and round
and
Upside down
Who's to say what's impossible and can't be found
I don't want this feeling to go away
Please don't go away
Please don't go away
Please don't go away
Is this how it's supposed to be
Thursday, July 5, 2007
Elogio ao amor puro
Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão alimesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como nãopode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não sepercebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amorque se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se podeceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
Miguel Esteves Cardoso, in Expresso
Thursday, June 28, 2007
Better Together, from Jack Johnson
There is no combination of words I could put on the
back of a postcard
No song that I could sing but I can try for your heart
Our dreams and they are made out of real things
Like a shoebox of photographs with sepia-toned loving
Love is the answer at least for most of the questions
in my heart
Why are we here? And where do we go? And how come it's
so hard?
It's not always easy and sometimes life can be
deceiving
I'll tell you one thing, it's always better when we're
together
It's always better when we're together
Yeah we'll look at the stars when we're together
Well it's always better when we're together
Yeah!! it's always better when we're together
And all of these moments just might find their way
into my dreams tonight
But I know that they'll be gone when the morning light
sings
Or brings new things for tomorrow night you see
That they'll be gone too, too many things I have to do
But if all of these dreams might find their way into
my day to day scene
I'd be under the impression I was somewhere in between
With only two, just me and you, not so many things we
got to do
Or places we got to be we'll sit beneath the mango
tree now
Yeah it's always better when we're together
We're somewhere in between together
Well it's always better when we're together
Yeah it's always better when we're together
I believe in memories they look so pretty when I sleep
And when I wake up you look so pretty sleeping next to
me
But there is not enough time
And there is no song I could sing
And there is no combination of words I could say
But I will still tell you one thing
We're better togetherohnson
Wednesday, June 27, 2007
Tuesday, June 19, 2007
E que quando chegar a hora de deixarmos o comboio, o nosso lugar vazio deixe saudades e boas recordações para aqueles que continuarem no comboio.
Sunday, June 10, 2007
- Aqui tens estes sapatos de ferro, calça-os e caminha… Caminha sempre, sem descanso, nem fadiga, vai sempre avante não te detenhas, não pares nunca!... A estrada da vida tem trechos de céu e paisagens infernais; não te assuste a escuridão, nem te deslumbres com a claridade; nem um minuto sequer te detenhas à beira da estrada; deixa florir os malmequeres, deixa cantar os rouxinóis. Quer seja lisa, quer seja alcantilada a imensa estrada, caminha, caminha sempre! Não pares nunca! Um dia, os sapatos hão-de romper-se; deter-te-ás então. É que terás encontrado, enfim os olhos perturbadores e profundos, a boca embriagante e fatal que há-de prender-te para todo o sempre!
Isto disse-me um dia o destino trôpego velho de cabelos cor de neve.
Calcei os sapatos e caminhei. O luar era profundo; às vezes, cantavam nas matas os rouxinóis… Outras vezes, ao sol ardente do meio-dia desabrochavam as rochas, vermelhas como beijos de sangue; as borboletas traziam nas asas, finas como farrapos de seda, os perfumes delirantes de milhares de corolas! Outras vezes ainda, nem uma estrela no céu, nem um perfume na terra, e eu ouvia a meus pés a voz do imenso abismo. Passei pelo reino do sonho, pelo país da esperança e do amor que, ao longe, banhado pelo sol, dá a impressão duma imensa esmeralda, e vi também as terras tristes da saudade, onde o luar chora noite e dia! Não me detive nem um só instante! O coração ficou-me a pedaços dispersos pelos caminhos que percorri, mas eu caminhei sempre, sem fraquejar um só momento!... Há muito tempo que ando, tenho quase cem anos já, os meus cabelos tornam-se cor do linho, e o meu frágil corpo inclina-se suavemente para a terra, como uma fraca haste sacudida pela nortada. Começo a sentir-me cansada, os meus passos vão sendo vagarosos na estrada imensa da vida!
E os sapatos inda se não romperam!
Onde estareis vós, ó olhos perturbadores e profundos, ó boca embriagante e fatal que há-de prender-me para todo o sempre?!...
Thursday, June 7, 2007
Será????
Wednesday, May 30, 2007
Monday, May 28, 2007
Tuesday, May 22, 2007
Hakuna Matata...
Friday, May 18, 2007
Lindo... :)
Depois de um tempo você aprende que...
Veronica Shoffstall
Monday, May 14, 2007
Wednesday, May 9, 2007
Do sonho e da vontade de viver...
Dá-me vontade... de sentir o mundo que freme em rotações sucessivas dentro do ser que sou... a cada dia diferente...
Dá-me vontade de sentir a vida... que embora nublada em certos momentos do dia, certas semanas, certas épocas da vida, pode também ser tão gratificante...
Porque há dias insensíveis, dias tristes, em que vivemos apenas para voltar a ser felizes, e há aqueles dias que nos provam que podemos ser felizes no mundo que há debaixo deste céu... Aqueles dias em que somos pequenos e poderosos (xD) que os nossos braços se esticam para tocar o firmamento...
São esses dias que quero abraçar..
Aqueles dias em que, haja o que houver, o sorriso é espontâneo e a voz doce... aqueles dias em que,mesmo sem motivo, há lugar para rir desalmadamente...
Aqueles dias em que me sinto rodeada de pessoas especiais...
Aqueles dias em que acordo feliz e o dia se vai tornando cada vez melhor...
Aqueles dias em que me deito feliz, pensando que na manhã seguinte recomeça a aventura das nossas vidas... Sim, das nossas!! Porque partilho a minha vida com aqueles que me rodeiam e há gestos que se reflectem... Porque aquilo que fazemos é reflectido pelos nossos amigos e amores...
PORQUE SÓ SE RECEBE NA MEDIDA EM QUE SE DÁ =))
Saturday, May 5, 2007
Não há nenhuma dor que justifique a fuga...
Friday, May 4, 2007
Porque não se faz amigos...
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Gosto muito deste texto, embora apresente várias ideias que poderiam ser postas em discussão.. eheh
O que achaste do texto? Concordas com as ideias que o autor defende?
O que prezas mais, o amor ou a amizade? Nesta roda viva, mais rotineira do que gostaríamos, tens tempo para dedicar a todos aqueles que amas?
Sunday, April 29, 2007
Temos tantas coisas mal arrumadas dentro de nós que a tentação de evitar caminhos é banal e universal. Ou seja, todos sabemos do que se trata.
Acontece que nem sempre podemos "ir à volta", assobiar para o ar ou fingir que não vemos o que estamos a ver e não ouvimos o que estamos a ouvir. Falo, em especial, da voz interior que nos habita e jamais poderemos calar. Falo de sentimentos, portanto.
Alguém disse um dia que "deixar-se amar é aquilo a que todos resistimos mais ao longo da nossa vida" e, de facto, deixarmo-nos amar é de certa forma incómodo. Senão vejamos.
Aceitar amar e ser amado envolve riscos à partida: podemos sofrer com esse amor; podemos achar que não estamos à altura de responder aos seus desafios; podemos sentir posse e ciúmes e podemos ter a angústia de o vir a perder. Para quem, como nós, tem tantos medos e aflições, e, insisto, tantas coisas por arrumar cá dentro, estes e outros riscos são um preço demasiado elevado para pagar pelo amor. Ou não. Tudo depende do preço que cada um está disposto a pagar por aquilo que é verdadeiramente essencial para si.
Acima de tudo, ninguém quer sofrer, mas na realidade também tem que haver lugar para a tristeza e, nesse sentido, cabe perguntar se por haver sofrimento as coisas deixam de ser importantes.
Voltando à questão do amor poder ser incómodo, vale a pena pensar que, sob a aparência de bem, o tempo e a vida muitas vezes se vão encarregando de nos tirar a capacidade de amar e de sermos amados, na medida em que nos vão enchendo de coisas, interesses, medos, equívocos, situações menos claras, critérios, prioridades e preguiças que vão instalando na nossa cabeça e no nosso coração e nos impendem de sentir com verdade. Este tempo vertiginoso e esta vida acelerada confundem-nos e alteram profundamente a nossa maneira de ser e de estar. Muitas vezes não percebemos o que é importante e não sabemos onde pomos o nosso coração. O pior é que frequentemente as nossas prioridades do coração não acompanham as da cabeça e é este descompasso de racionalmente sabermos o que vem em primeiro lugar, mas emocionalmente não sermos capazes de lhe dar a prioridade absoluta, que, tantas vezes, nos deita a perder.
Laurinda Alves, in Xis